terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Livro: A doença como caminho PDF

Uma visão nova da cura como ponto de mutação em que um mal se deixa transformar em bem



Estive publicando um texto muito interessante cujo o título é "O lado positivo das emoções negativas". No facebook a Profª Ms. Marcia Ciribino comentou o tema e citou um livro que também aborda o assunto.
Quero aqui compartilhar com vocês este livro: "A doença como caminho" de Thorwald Dethlefsen e Rudiger Dahlke.
Neste livro, os autores mostram um caminho para detectar o significado mais profundo das doenças com base na idéia de que todo sintoma é um alerta da alma para uma carência essencial. A compreensão dos diversos sintomas clínicos abre para cada um de nós um caminho novo que nos leva, de uma forma mais rápida, à conquista do autoconhecimento. A Doença como Caminho destina-se às pessoas que estão preparadas para abandonar as noções tradicionais sobre doenças e buscam mais profundamente a verdadeira natureza das mesmas. Portanto você que queira se aprofundar no assunto e tem prestígio ao tema fique a vontade e baixe o pdf do livro.


Faça download do arquivo PDF clicando 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O lado positivo e essencial das emoções negativas

Os sentimentos negativos não devem ser desvalorizados, afinal, também fazem parte da nossa vivência.


E se a felicidade depender dos sentimentos negativos? Esta é a proposta feita por uma equipa de psicólogos da Harvard Medical School, que revela que os sentimentos negativos são parte fundamental para o equilíbrio e para um maior sentido de aproveitamento da vida.

Quando uma pessoa se sente triste, não deve prolongar esse estado, deve procurar a causa e avaliar as possíveis consequências desse lado negativo das emoções. E é aqui que está o segredo da felicidade, como se lê no site da revista Health.É certo e sabido que os pensamentos e as emoções positivas melhoram a qualidade de vida e reduzem significativamente a probabilidade de doença e de morte pelas mais variadas causas, contudo, os estados de alegria extrema podem causar danos para a saúde por estarem associados a comportamentos de risco e a uma maior incapacidade de avaliação. Mas devemos deixar de ser menos felizes por causa disso? Não. Mas temos de equilibrar a balança.

As emoções negativas incentivam o processamento cognitivo lento e sistemático, o que faz com que as conclusões sejam mais ponderadas, detalhadas e importantes. O que quer isto dizer? Indica que as emoções que muitas vezes ignoramos ou odiamos por serem negativas são a forma mais eficaz de ter um pensamento mais atento e de procurar formas de melhorar a vida, dando valor a pequenos gestos, situações e momentos que poderiam passar despercebidos num estado de felicidade por não contribuírem para aumentar essa mesma felicidade (mas que num estado de tristeza podem ser a solução para se ser feliz).

Revela ainda a publicação que as pessoas que se encontram em estados de espírito negativos tendem a ser menos ingénuas e mais céticas, o que faz com que avaliem mais tudo o que está à volta e que não se deixem iludir por falsos sorrisos.

Dar valor às emoções negativas é algo que o psicólogo clínico Américo Baptista também recomenda. Numa entrevista ao Lifestyle ao Minuto, o especialista revela que “preocupamo-nos com as emoções negativas porque nos fazem sofrer, porque contribuem de um modo negativo para a nossa saúde mental”. Mas podemos viver sem essas emoções negativas? Jamais.

"Se eu não tiver medo, não tenho cuidado a atravessar a estrada e sou atropelado. Mas, quando este medo se transforma numa fobia, numa perturbação ansiosa, aí já estamos a falar de uma coisa completamente diferente”, ressalva.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Aditamento Fies 2018/1 - Regularize sua matrícula



O aditamento do FIES é uma confirmação, por parte da faculdade e do estudante, de que todas as informações prestadas no contrato estão corretas, o aluno continua regularmente matriculado no curso para o qual foi selecionado e pretende continuar a receber o benefício. No adiatmento é possível também alterar ou corrigir dados do contrato de financiamento.
O processo é semestral e obrigatório para todos os estudantes que usam o FIES para pagar a faculdade.
O Acadêmico deverá:
1º - Validar seu aditamento no portal: http://sisfiesaluno.mec.gov.br

2º - Imprimir o comprovante;
3º - Trazê-lo ao Departamento de Financiamentos na Faculdade Fasipe

Fonte: Fasipe

O que é Psicologia?

"O pensamento é o ensaio da ação". (Sigmund Freud)

PSICOLOGIA

A psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos . O fim da psicologia é a descrição, a explicação, a previsão e o controle do desenvolvimento do seu objeto de estudo. O comportamento o alvo principal dessa descrição, explicação e previsão. Descrever o comportamento de um indivíduo significa, em primeiro lugar, o desenvolvimento de métodos de observação e análise que sejam o mais objetivos possível e em seguida a utilização desses métodos para o levantamento de dados confiáveis. A psicologia parte do princípio de que o comportamento se origina de uma série de fatores distintos: variáveis orgânicas (disposição genética, metabolismo, etc.), disposicionais (temperamento, inteligência, motivação, etc.) e situacionais (influências do meio ambiente, da cultura, dos grupos de que a pessoa faz parte, etc.). As previsões em psicologia procuram expressar, com base nas explicações disponíveis, a probabilidade com que um determinado tipo de comportamento ocorrerá ou não. Com base na capacidade dessas explicações de prever o comportamento futuro se determina a também a sua validade. Controlar o comportamento significa aqui a capacidade de influenciá-lo, com base no conhecimento adquirido. Essa é a parte mais prática da psicologia, que se expressa, entre outras áreas, na psicoterapia.
  • ETIMOLOGIA
A expressão Psicologia deriva das palavras gregas “psyché” (alma, espírito) e “logos” (estudo, razão, compreensão). Psicologia poderia ser compreendida então como o “estudo da alma” ou a “compreensão da alma”. O termo “psicologia” traz em si uma riqueza no seu significado, pois é composta da subjetividade e do simbolismo da alma (psyché) e a objetividade e racionalismo da razão (logos) e tal integração destes conceitos permitem à “psicologia” a partir da sua própria etimologia espalhar o seu objetivo. Mas ao mesmo tempo em que traz em si essa riqueza de significado também apresenta um problema de ajustamento no conceito de ciência que traz na sua definição a objetividade e objeto de estudo definido, e fazer da “alma” esse objeto de estudo é algo, no mínimo, inquietante para os cientistas. é provável que a expressão “psichiologia” tenha sido usada pela primeira vez em 1506 pelo humanista croata Marko Marulik, porém somente no século XVIII é que a expressão “psicologia” passa a ser consolidada com a publicação de dois tratados de Christian von Wolff: “Psychologia empírica” (1732) e “Psychologia rationalis” (1734)
  • SIMBOLO:
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Para melhor compreensão do que significa o simbolo adotado pela psicologia , confira o texto escrito pela psicóloga Sandra Tansa,   abaixo:
“O Tridente Ψ, Símbolo da Psicologia e Sua Relação com Mitos e Religiões
A letra “Psi” O símbolo adotado pela Psicologia corresponde a vigésima terceira letra do alfabeto grego, cujo significado é PSI.  A este prefixo “PSI” adicionou-se o sufixo “QUE” formando a palavra “PSIQUE”, que em outras palavras significa: estudo da alma. O termo grego psychein (“soprar”), é uma palavra ambígua que significava originalmente “alento” e posteriormente, “sopro”. Dado que o alento é uma das características da vida, a expressão “psique” era utilizada como um sinônimo de vida e por fim, como sinônimo de alma, considerada o princípio da vida. A psique seria então a “alma das sombras” por oposição à “alma do corpo”.
O termo adquiriu outros significados ao longo do tempo, a exemplo do apresentado na peça Psyché, de Molière. Pode-se destacar ainda a versão de Jean de La Fontaine (1621 — 1695), no romance Os Amores de Psique e Cupido, além das versões clássicas como de Apuleio (125 – 180), Eros e Psique (Metamorfose: livros IV, V e VI), entre outras.
Relevante para a psicanálise é a versão mítica, utilizada por Sigmund Freud, ao propor a utilização dos termos Eros e Tânato em seu livroAlém do princípio do prazer (1922). A psicologia, mesmo inadvertidamente, traz essa carga semântica, à sua definição. Inicialmente a Psicologia surgiu voltada para o estudo da alma, mas com a influência do positivismo no contexto mundial, a Psicologia só poderia ser considerada ciência natural, caso possuísse um objeto de estudo que não fosse metafísico (imperceptível aos sentidos humanos) e que estivesse contido nas dimensões temporais e espaciais.  Assim, a “alma” não poderia mais ser o objeto de estudo da Psicologia que aspirava tornar-se ciência. A “alma” não podia ser observada e nem mensurada, portanto, não atendia aos requisitos científicos estabelecidos pela corrente positivista.
O Behaviorismo Metodológico, veio para resolver este impasse e finalmente elevar a Psicologia ao status de ciência.  Watson propôs que o objeto de estudo da Psicologia não deveria ser a alma, mas sim todo comportamento observável.  Hoje, o símbolo “PSI” representa o tripé que sustenta a ciência do comportamento em suas três vertentes: A corrente comportamentalista, a corrente psicanalítica e a corrente humanista.
Estudar psicologia sem entender o significado profundo do seu símbolo representativo significa perder um elemento essencial para sua compreensão. Inicialmente, é importante lembrar que além de ser o símbolo, é também uma das letras do alfabeto grego, correspondente ao fonema “psi” e ao número 17. Embora este seja o começo da explicação sobre seu significado, não podemos esquecer que a letra “psi” tem toda uma história e está associada a realidades muito profundas,expressadas através da mitologia.
A letra “psi” é o principal símbolo representativo de Deus Possêidon (ouNetuno em Latin). Possêidon significa “senhor das águas”, é o Deus das águas, mas principalmente, das águas subterrâneas e submarinas. De acordo com a Mitologia, após a vitória dos Deuses sobre os Titãs, o universo, foi dividido em três reinos, um para cada irmão: Possêidon obteve o domínio do mar. Zeus, a maior autoridade do Olimpo, ganhou domínio sobre o céu e a terra e Hades sobre os infernos e o mundo subterrâneo e vulcânico.
Possêidon nem sempre foi muito dócil à superioridade e autoridade de seu irmão Zeus. Possêidon percorria as ondas sobre uma carruagem tirada por seres monstruosos, meio cavalo meio serpente ou por cavalos. Seu cortejo era formado por peixes e delfins e criaturas marinhas de todas as espécies. Eram jogados touros vivos no mar como sacrifício a Deus. Possêidon Reina em seu império líquido, a maneira de um “Zeus marinho”, tendo por cetro e arma o tridente, que dizem ser tão terrível quanto o raio. Uma concepção mais antiga de Possêidon é o de “sacudidor da terra”, o que corresponde a uma ação de baixo para cima, isto é, uma atividade exercida do seio da terra por uma divindade subterrânea. Quando a terra treme devido á força de Possêidon, tudo que está apoiado sobre a terra é destruído.
O tridente era usado por Possêidon como arma de guerra, ao varar o coração de seu adversário com esta arma, ganhava o poder sobre sua alma. Mais profundamente, as águas representavam emoções e o mar os mistérios do inconsciente. Na mitologia Hindu, representava a destruição da ignorância humana, com o tridente trishula de Shiva e suas três pontas: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio). Em culturas antigas é visto como símbolo sagrado que denota divindade, fertilidade e virilidade. Em religiões africanas como Candomblé e Umbanda, o tridente é um dos símbolos de Exu, que é orixa do movimento. É uma representação tripolar da energia positiva, negativa e neutra que ele vibra.
As três pontas do Tridente representam as três pulsões: Sexualidade, Autoconservação e Espiritualidade (Auto-realização) e, fonte de todos os desejos facilmente exaltados e da natureza imanente. A Sexualidade e a Auto conservação são forças indispensáveis para a vida, mas que também representam o perigo da perversão e a fraqueza essencial que pode possuir o homem. Sobre o conceito de espiritualidade como pulsão, Leonardo Boff em seu livro “A Águia e a Galinha” menciona textualmente o seguinte: “A vida espiritual possui em nós o estatuto de uma energia originária. De um instinto com a mesma cidadania que o instinto sexual, o instinto de saber, o instinto de poder, o instinto de violar os tabus e o instinto de transcender”.
Note, não se trata de um instinto qualquer, entre tantos, mas de um instinto fundamental, articulador de todos os demais. A Pulsão da Espiritualidade também pode ser comparada ao “Impulso para a auto realização” defendido por Carl Rogers e os existencialistas e também a “necessidade de evolução” defendida por algumas teorias religiosas. Ainda de acordo com conceito das 3 pontas do Tridente, da tríade de forças, como não lembrar da divisão Freudiana do sistema psíquico em:Inconsciente, Pré-consciente e Consciente (1ª tópica – Até 1914) e em: Ego, Id e Superego (2ª Tópica – Após 1914)?
Atualmente, há diversas teorias estruturais da mente de diferentes escolas de pensamento, que embora não tenham participado da escolha do símbolo, traduzem uma representação moderna para a Nova Psicologia. Ao compará-lo com a teoria de Jung, por exemplo, as três pontas do tridente podem ser relacionadas com o Inconsciente, Subconsciente e o Consciente, e sua haste o Inconsciente Coletivo. Ou, seguindo a teoria de Freud, podemos associar as três pontas ao Ego, Id e ao Superego. Também representa o tripé que sustenta a ciência do comportamento em suas três vertentes: A corrente comportamentalista, a corrente psicanalítica e a corrente humanista.
O tridente, sempre esteve ligado a canalização e direcionamento das forças que movimentam e transformam a consciência. Todos nós precisamos trabalhar estas três forças para alcançar um completo equilíbrio físico, mental e emocional. A partir disso, podemos concluir que o símbolo da psicologia é essencialmente o símbolo das forças do mundo inconsciente, que podem levar-nos à loucura e a morte ou até os estados mais perfeitos do equilíbrio psíquico.”
O símbolo da pisicologia e sua relação com mitos e religiões . Disponívelem: http://psicologiaautoestimaebeleza.blogspot.com.br/2011/08/psicologia-x-mitologia-o-significado-do.html-Acesso em: 18 abr. 2016.
  • COR E PEDRA:
lapislazulinovasilvercouk
No Brasil A letra Psi é um símbolo universal da Psicologia, mas no Brasil o Conselho Federal de Psicologia determinou em 31 de março de 2006 na resolução CFP Nº 002/2006, mais dois símbolos (cor e pedra) e o juramento dos formandos em Psicologia. Como já era esperado a letra grega “Psi” foi oficialmente declarada o símbolo oficial da Psicologia no Brasil.Além disso, nessa resolução ficou definido que a cor azul é a cor oficial para a faixa da beca dos formandos do curso de graduação em psicologia.
Na resolução do CFP ainda ficou definido que a pedra lápis-lazúli como a pedra oficial a ser utilizada no anel de formatura dos psicólogos.
Essa pedra era muito utilizada no Egito Antigo e era considerada como a pedra favorita dos faraós egípcios. Devido a sua tonalidade azul escuro e opaca ela era considerada a cor dos deuses e a mensageira dos céus, podendo ser encontrada em muitas joias e artefatos dessa época. Além do que, existia a crença de que o lápis lázuli ajudava as pessoas a desenvolverem a estabilidade e o poder da mente.
É claro que no caso da Psicologia a escolha dessa pedra não está associada com esses significados mais espirituais e religiosos, mas sim por  sua associação com a mente.
  • JURAMENTO:
Juramento Oficial dos Psicólogos
“Como psicólogo, eu me comprometo a colocar minha profissão a serviço da sociedade brasileira, pautando meu trabalho nos princípios da qualidade técnica e do rigor ético. Por meio do meu exercício profissional, contribuirei para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão na direção das demandas da sociedade, promovendo saúde e qualidade de vida de cada sujeito e de todos os cidadãos e instituições.”
VÍDEOS:
No vídeo abaixo, trazemos um comentário  do psicólogo Dr. Felipe de Souza, na Primeira Lição do Curso de Psicologia Online Grátis, apresentando o curso de psicologia e falando um pouco sobre a profissão.


Vídeo minutos psíquicos sobre: O que é psicologia?



Vídeo minutos psíquicos sobre: O que um psicólogo faz?



REFERÊNCIAS:
Analise etimológica de Psicologia. Disponível em: http://alta-mente13.blogspot.com.br/2011/11/analise-etimologica-de-psicologia.html-Acesso em: 18 abr. 2016.
O símbolo da pisicologia e sua relação com mitos e religiões . Disponívelem: http://psicologiaautoestimaebeleza.blogspot.com.br/2011/08/psicologia-x-mitologia-o-significado-do.html-Acesso em: 19 abr. 2016.
Psicologia.  Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia -Acesso em: 17 abr. 2016.
Psicologia.  Disponível em: http://www.dicionarioetimologico.com.br/psicologia/-Acesso em: 17 abr. 2016
Símbolos da Psicologia: letra Psi, anel, cor e juramento. – Disponível em: http://www.psicologiaexplica.com.br/simbolos-da-psicologia-anel-cor-e-juramento/-Acesso em: 18 abr. 2016.


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Terapia Cognitiva

Olá Amigos!

Quero compartilhar com vocês o vídeo da ilustre psicóloga Judith Beck filha de Aareon Beck considerado o pai da Terapia Cognitiva. Que através de esforços, atuaram em pesquisas e atendimentos clínicos em pacientes com depressão, onde pode surgir eficácia também em transtornos de ansiedade, transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, fobias entre outros.






Judith Beck fala sobre a terapia Cognitiva


Terapia Cognitivo Comportamental

O que é terapia cognitivo comportamental?

Terapia cognitivo comportamental é uma abordagem que é mais específica, breve e focada no problema atual do paciente. Também conhecida como TCC, ela explica que o que nos afetam não são os acontecimentos e sim a forma que interpretamos.
Terapia cognitiva comportamental
Existem pensamentos na qual não analisamos, são os chamados “pensamentos automáticos”, que podem ser positivos ou negativos. Na Terapia cognitiva comportamental o psicólogo vai ajudar o paciente a distinguir e intervir nesses pensamentos, afim de “muda-los”. Por exemplo: numa situação onde o indivíduo é corrigido por um erro, automaticamente sem estar consciente do pensamento surge a ideia de “Eu nunca serei promovido. Não faço nada direito. Nunca conseguirei alcançar meus objetivos”. Através de testes comportamentais os pacientes da terapia cognitivo comportamental – TCC primeiro treinam, identificam, escrevem e aprendem a diferença entre pensamentos e sentimentos.
Ao analisarem suas próprias experiências os pacientes chegam à conclusão de como surgem esses pensamentos, o que ele estava fazendo quando teve o pensamento automático, ou como se sentiu ao ter esses pensamentos. Perguntas como “Sou socialmente inapto e indesejável em situações sociais ou de trabalho”, “as outras pessoas são potencialmente críticas, indiferentes, humilhantes ou rejeitadoras” fazem parte dos testes aplicados na terapia cognitiva comportamental.
“O que nos afetam não são os ACONTECIMENTOS e sim a formas que os INTERPRETAMOS.”

Quando surgiu a terapia cognitivo comportamental?

terapia cognitiva comportamental surgiu no início dos anos 60, através do psiquiatra Arron T. Beck, por meio de pesquisas com pacientes deprimidos. Ele percebeu que pacientes depressivos tinham visão distorcida de si mesmo, do mundo ao seu redor e de seu futuro, a chamada tríade negativa, que tem formação na infância. Conclui-se então que, o pensamento negativo distorcido altera nosso humor e consequentemente nosso comportamento.
A terapia cognitivo comportamental surgiu com o objetivo de corrigir os pensamentos distorcidos e aliviar os sintomas depressivos. Segundo Beck: “É um processo cooperativo de investigação empírica, testagem da realidade e resolução de problemas entre o terapeuta e o paciente”.
Nas últimas décadas a terapia cognitivo comportamental – TCC tem tido um impacto enorme sob o campo da saúde mental, devido sua eficácia na compreensão e no tratamento de uma extensão de distúrbios emocionais e comportamentais.

Quando que a terapia cognitiva comportamental é indicada?

terapia cognitiva comportamental é indicada quando seus pensamentos automáticos são sempre negativos, desencadeando uma série de fatores como: TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), Ansiedade generalizada, Transtorno de pânico, Ansiedade Social, Transtornos alimentares, Transtornos de personalidade, Transtorno bipolar.

Para melhor compreensão assista os videos:

a) O que é a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC)
b) Part.1 TCC em detalhes: O modelo Cognitivo

c) Part.2 TCC em detalhes: Crenças Centrais

d) Part.3 TCC em detalhes: Como a TCC atua no Modelo Cognitivo

e) Part.4 TCC em detalhes: Metas e Estruturas

f) Part.5 TCC em detalhes: Perguntas Frequentes


OBS: Caso tenha dúvidas sobre o assunto, indico que leia o texto do Dr. Felipe Souza no psicologiamsn sobre O que é a terapia Cognitivo-Comportamental? E como é?
Fonte: Psicólogos Berrini

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

A depressão e a ansiedade são sinais de luta, não de fraqueza

Os problemas emocionais não são uma escolha, e ninguém deseja atravessar uma depressão nem passar por momentos de ansiedade. Eles simplesmente podem surgir, após um período de acúmulo de situações e circunstâncias complicadas em nossas vidas.


Existe uma falsa crença de que a ansiedade e a depressão são sinais de fraqueza e de incapacidade diante da vida. Mas não, uma pessoa com ansiedade, depressão ou sintomas mistos NÃO está louca e nem tem uma personalidade fraca ou inferior aos outros.
É triste e esgotador lutar contra isso, mas é uma realidade social que não podemos ignorar. Assim, apesar dos avanços da ciência, o inconsciente moderno que envolve nossa sociedade ainda pensa que os problemas emocionais e psicológicos são sinônimos de fragilidade e vulnerabilidade.
Por isso, dado que a depressão e a ansiedade não são contempladas como feridas que precisam de atenção, é comum ouvir discursos circulares com argumentos do tipo “relaxe”, “não é para tanto”, “comece a se mexer, a vida não é isso”, “você não tem razões para chorar”, “comece a amadurecer”, etc.
São comuns, não é verdade? De fato, é provável que em algum momento tenhamos sido vítimas ou até proferido este tipo de discurso. Por isso é fundamental realizar um exercício de conscientização e dar à dor emocional a importância que ela tem e merece.
Assim, da mesma forma que não iríamos ignorar a dor causada por fortes pontadas no estômago ou uma enxaqueca terrível, não deveríamos ignorar a dor emocional.
Não podemos esperar que estas feridas emocionais se curem sozinhas, devemos trabalhar para extrair delas o significado presente em seus sintomas.
Ou seja, devemos consultar um psicólogo que nos ajude e nos proporcionar estratégias para fazer frente a esta grande dor emocional causada pela ansiedade e pela depressão.
Seguindo com nosso exemplo, assim como deixamos de consumir a lactose quando descobrimos que somos intolerantes a ela, devemos “deixar de consumir” aqueles pensamentos e circunstâncias que infeccionam nossa ferida emocional.
Não valem curativos ou vendas: devemos limpá-las e curá-las verdadeiramente.
Por isso, neste artigo pretendemos normalizar aquelas sensações das pessoas que possuem problemas emocionais deste tipo. Vejamos mais sobre eles para podermos compreender e nos conscientizar…

A ansiedade, uma viagem nefasta em uma montanha russa


As sensações que nos invadem com a ansiedade são muito similares às que surgem em um passeio de montanha russa em que começamos a nos sentir mal.
Coloquemo-nos nesta situação. Fomos passar o dia em um parque de diversões no qual encontramos uma montanha russa incrível e decidimos andar nela. Para fazer isso, temos que esperar em uma longa fila até que chegue a nossa vez.
O dia é quente e o sol está batendo forte em nossa cabeça, o que nos causa uma grande dor e mal-estar físico. Sentimo-nos cansados e não temos vontade de subir no vagão, mas fazemos isso, porque afinal estamos ali para aproveitar.
Uma vez sentados, nosso coração começa a bater forte, tudo dá voltas ao nosso redor, os vagões giram 360 graus várias vezes, nos submergimos em túneis escuros e tudo parece nos atacar.
Nossa respiração se acelera e nosso coração não pode parar. Sentimos que de um momento ao outro vai acontecer alguma coisa conosco. Nossas sensações estão bagunçadas, algo nos aprisiona no peito, ficamos imóveis e sem capacidade de reação.
Não podemos evitar pensar em coisas negativas. Gritamos, choramos e nos queixamos, mas ninguém nos ouve, nem sequer nós mesmos. Pedimos desesperadamente que tudo aquilo pare, e sentimos que estamos morrendo na tentativa.
No entanto, não conseguimos fazer com que nosso vagão freie, pois ele só parará quando acabarem os minutos programados para a viagem.
Neste sentido, um ataque de ansiedade é igual a uma viagem que nos faz mal em uma montanha russa. Em um dado momento tudo vai acabar, mas não sabemos quando nem como, por isso manter o controle diante desta incerteza é algo tão difícil de fazer.

A depressão, a escuridão da alma



Quem sofre de depressão sente que o mundo está envolto em névoa. Pouco a pouco vai perdendo a ilusão por tudo que o rodeia, não há nada que anime ou motive, é difícil estudar ou ir ao trabalho, e a pessoa se sente imensamente triste ou irritável.
A depressão é a gota que faz transbordar o copo, um copo que está cheio de situações e circunstâncias complicadas que nos fizeram mal e mexeram conosco negativamente.
Por isso é importante que, quando nos dermos conta de que algo vai mal, consultemos um profissional que nos ajude e dê coerência emocional ao que está acontecendo conosco.
Ter problemas emocionais não é uma escolha. Uma pessoa com depressão não diz ‘Quero me sentir mal e me coloco em um poço de tristeza para ver se me afogo com ela’. Isso não funciona assim. Na verdade, isso pode acontecer com qualquer um de nós.

Ninguém está livre das garras da depressão e da ansiedade

A depressão e a ansiedade não são sinais de fraqueza, mas sim de força. Estes problemas emocionais não aparecem da noite para o dia, mas surgem pouco a pouco por causa das dificuldades e do esgotamento emocional.
Elas também não são consequência de uma escolha pessoal. Não podemos dizer se queremos ou não queremos que nos acompanhem. Ambos os problemas emocionais são derivados da luta contra as dificuldades da vida que nos acompanham e, portanto, por termos tentados permanecer fortes por tempo demais.
Não podemos nos esquecer disso, pois ninguém está livre de se relacionar com a ansiedade e a depressão em algum momento da sua vida, seja de maneira direta ou indireta.
Prestemos atenção, compreendamos estes problemas e, sobretudo, não julguemos nem a nós nem aos outros.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

História da Psiquiatria

Segundo Cataldo Neto, Annes e Becker, a história da psiquiatria se iniciou com o médico Hipócrates quando este desenvolveu a teoria humoral, e escreveu a obra Corpus Hippocraticum que continha descrições de enfermidades, como: melancolia, psicose pós-parto, fobias, delirum tôxico,demência senil e histeria. Estas doenças eram ocasionadas pelo desequilíbrio dos humores (fleuma, sangue, bile amarela e bile preta).
Galeno, que foi influenciado pelos textos de Platão, delimitou o cérebro como a sede da
alma e, a partir disto, Galeno dividiu a alma em: razão e intelecto, coragem e raiva, apetite carnais e desejos. Outros romanos que contribuíram, de acordo com Ackerknecht, foram Celso, Areteo de Capadocia e Sorano de Efeso. Estes três, citados por Ackerknecht, produziram tratados com tratamentos para doenças tidas como crônicas e agudas, por exemplo, a mania e a melancolia.
Os primeiros que criaram hospitais para enfermos mentais foram os árabes, conforme Ackerknenecht. A cidade de Fez, em 700, foi a primeira a possuir um hospital para este fim. Najab ud-din Muhamed foi um exemplo de como algumas compreensões cientificas gregas foram conservadas, e ele descreveu 9 níveis de doenças mentais com 30 formas de tratamento clínico. No continente europeu, durante a Idade Média até o século XIII, por conta da religiosidade, acreditava-se que a enfermidade psíquica estava relacionada a bruxaria, libertinagem, e os enfermos eram excluídos do convívio social em estado de reclusão ou eram mortos.
Compreensões mais precisas sobre distúrbios psíquicos foram formuladas a partir do século XVI. Algumas destas novidades foram de: entendimento de estados depressivos por Robert Burton; classificação de sintomas de histeria, hipocondria e nervosismo por Thomas Sydenham; e investigação de motivos psicossomáticos para doenças por Johann Langermann.
As investigações de Albrecht von Haller eram sobre a sensibilidade do sistema nervoso e a irritabilidade dos músculos (contrações). Na segunda parte do século XVIII, Pierre Cabanis combinou as teoria dos pontos de vista psicológico e somático em Traité du Physique et du Moral de l´Homme(1799), que explica como os fenômenos morais se tornam fisiológicos, verificando os desvios como uma consequência fisiopatológica.
No século XIX, segundo Cataldo Neto, os médicos estavam investigando sobre diversas enfermidades, seus fatores e meios de melhorar tais distúrbios. Dentre os estudos que se destacam neste período se conseguiu: relacionar os fatores hereditários degenerativos (por Morel); identificar a esquizofrenia(por Breuler); e investigar os efeitos de drogas na mudança de comportamento, (por Moreau de Tours). Além destes, Charcot colaborou com a análise de como traumas seriam gerados, principalmente os de natureza sexual, e que poderiam ser curados os sintomas histéricos através da hipnose.
Freud, influenciado por Charcot, desenvolveu a teoria psicanalítica, e estudou pacientes neuróticos através do tratamento por hipnose. O método de Freud buscou tratar a neurose produzida por eventos traumáticos registrada no inconsciente, e trazer à consciência estas memórias através da psicanálise. Jung questionou o complexo de Édipo, defendido por Freud, pois acreditava que o apego aos pais era uma forma de busca de proteção e nada sexual. Jung desenvolveu a noção do inconsciente coletivo.
No século XX, tentaram-se tratamentos para esquizofrenia, como: malarioterapia, feito por Wagner-Jauregg, e eletroconvulsoterapia, por Cerletti e insulinoterapia feito Sakel.
Na década de 1950, diversos medicamentos passaram a ser utilizado como tratamentos psiquiátricos, e alguns deles foram: o lítio, com efeito antimaníaco; a clorpromazina e haloperidol, com efeito antipsicótico; e imipramina, com efeito antidepressivo, além do uso médico de anfetaminas e de metilfenidato para tratar transtorno de atenção, na década de 1980.
Então, a partir do século XX, com o desenvolvimento da psicofarmacologia, proporcionou-se melhores tratamentos, e a psicoterapia é adaptada para cada caso que acompanha o tratamento com remédios.

Bibliografia
CATALDO NETO, Alfredo; GAUER, Gabriel José Chittó; FURTADO, Nina Rosa. Psiquiatria para Estudantes de Medicina. Porto Alegre: Edipucrs, 2013. v. 1. 692p.
ACKERKNECHT, Erwin H. Breve historia de la psiquiatria. Valência: Universidade de Valência, 1993, 134 p.

Por Jéssica Scheer Salles


Fonte: InfoEscola


Para melhor compreensão assista o vídeo a seguir "Historia da Psiquiatria".



FOTOS DA CAMINHADA "COMBATE AO ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES".

Esquecer é Permitir, Lembrar é Combater!

Fotos:


























































Fotos: Adriana Prado

Faça Bonito!
Proteja nossas crianças e adolescentes.







Convite! Antologia Jabner Lima e Convidados | Caminhos Diversos

 Olá a todos! Tenho uma excelente notícia! Para todos aqueles que se inscreverem na ANTOLOGIA JABNER LIMA E CONVIDADOS - CAMINHOS DIVERSOS...