quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

CFP disponibiliza referências técnicas para atuação em Educação Básica

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop), disponibiliza para a categoria a 2ª edição das Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas(os) na Educação Básica.
A publicação foi lançada durante o XIV Congresso Nacional de Psicologia Escolar e Educacional (Conpe), no dia 30 de agosto de 2019. A primeira edição foi publicada em 2013.


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As Referências Técnicas são produzidas a partir da metodologia do Crepop, buscando construir uma referência sólida para a atuação da(o) psicóloga(o) na área da educação básica. A proposta é de investigar a atuação de psicólogas(os) em políticas públicas específicas ou transversais pretendendo entender o núcleo da prática profissional da(o) psicóloga(o), considerando a exclusividade de cada área.
As Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas(os) na Educação Básica já estão disponíveis no site do CFP e você pode acessar aqui.
O Crepop – O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas consiste em uma ação do Sistema Conselhos de Psicologia que dá continuidade ao projeto Banco Social de Serviços em Psicologia, acenando para uma nova etapa na construção da presença social da profissão de psicóloga (o) no Brasil. Constitui-se em uma maneira de observar a presença da(o) psicóloga(o) e do movimento da Psicologia em seu Protagonismo Social.
Este documento procura abordar a educação básica como direito humano fundamental, em uma perspectiva crítica, pautada na diversidade humana e protagonista nos enfrentamentos a preconceitos, racismos, pobreza e distribuição de renda. Para a atuação da Psicologia na educação, é necessário que as(os) psicólogas(os) trabalhem em consonância com a garantia desse direito fundamental, como apontam a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Código de Ética do Psicólogo, respectivamente:

Artigo 26:
1. Todo ser humano tem direito à educação. A
educação será gratuita, pelo menos nos graus elementares
e fundamentais. A educação elementar
será obrigatória. A educação técnico-profissional
será acessível a todos, bem como a instrução superior,
está baseada no mérito.
2. A educação será orientada no sentido do pleno
desenvolvimento da personalidade humana e do
fortalecimento do respeito pelos direitos humanos
e pelas liberdades fundamentais. A educação
promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade
entre as nações e grupos raciais ou religiosos,
e deve desenvolver as atividades da ONU em
prol da manutenção da paz (ONU, 1947).
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito
e na promoção da liberdade, da dignidade, da
Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os)
na educação básica 9
igualdade e da integridade do ser humano, apoiado
nos valores que embasam a Declaração Universal
dos Direitos Humanos (CFP, 2005).
A educação como direito fundamental foi, durante décadas, alvo de disputa na sociedade brasileira, prevalecendo a concepção de uma educação distinta a depender da classe social. Somente com a Constituição Federal de 1988, o Estado brasileiro define a educação como direito básico e universal. Desde então, se reconhece avanços no acesso ao ensino, porém quanto a sua qualidade os avanços aconteceram de forma tímida, e ainda bastante  marcados pelos determinantes econômicos, políticos e sociais. Mais recentemente, instala-se um intenso quadro de desinvestimento em políticas públicas que, aliado aos ataques à legitimidade da produção do conhecimento científico e ao questionamento da própria ideia da educação como direito universal, nos coloca diante de uma situação de sucateamento e desmonte qualitativamente diferente. Tal situação convoca as(os) psicólogas(os) a reafirmarem o compromisso com os princípios de uma educação democrática, defendendo a pluralidade e a diversidade humana. É urgente nos somarmos àquelas(es) que fazem a defesa veemente e cotidiana da educação como um direito humano.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

A Educação no Brasil de hoje

Trazendo uma análise sobre os fatos que estamos presenciando e também partindo de uma primícia de minha experiência pessoal no campo educacional. Percebe-se uma crise, essa crise, levo ela para o campo intelectual.




A pobreza é extrema, nunca se observou uma defasagem como essa presenciada atualmente. O campo da educação é muito amplo, totalmente extenso. Primeiramente, observamos o esquecimento na Educação Básica, indo além desde creches onde necessitam de um apoio efetivo, forçando uma base e estrutura que gera para o país.

O investimento em estrutura física deve ser pesado e levado em conta. Porém, a necessidade em ter profissionais capacitados é de extrema importância. Levando em conta, minha experiência no setor público, iniciando a atuação na Escola Municipal de Educação Básica Lizamara Aparecidada Oliva de Almeida. Pude perceber os "milagres" que os professores daquela Escola fazem diariamente. É indiscutível à atuação desses profissionais em meio à tanta adversidade e desafios. 

No entanto, cada escola, grupo, instituição possui sua dinâmica. Há uma resposta para tudo isso, que estamos presenciando?

Bom, indagações sempre existirão e sempre serão bem-vindas!
Nunca devemos deixar de fazê-las...

Dentro da profissão professor, eles estão fadados ao cansaço, somados a diversas inquietudes tem aumentado o índice de transtornos mentais na área da educação. Isso leva à muitos profissionais ter a Síndrome de Burnout. Atualmente estão sob pressão e stress constantemente.

Segundo ponto que trago nesse texto, são à respeito dos papéis que cada um desempenha ou busca desenvolver.
Qual é o papel do professor de hoje? Essa pergunta se estende e chega até a escola, família e aluno.

Qual é o papel da escola atualmente?

Qual é o papel da família atualmente?

E o qual o papel do aluno no cenário atual da educação?

Será que os papéis estão sendo realizados corretamente atualmente?

Tenho certeza que à Educação de 10, 20 ou 30 anos anteriormente não é a mesma de 2019. Precisamos rever  o Projeto Pedagógico e quais são as práticas voltadas para a Educação.O aluno de 10, 20 ou 30 anos anteriormente não é mais o mesmo da atualidade, os educadores, os professores também não. O conceito de família mudou, a escola se tornou o lugar onde todos esses afluentes se encontram e interagem, formando assim o conhecimento.




Espero mudanças nesse cenário atual brevemente partilhado. Para o governo atual percebo um leve descaso para a nossa tão sonhada Educação. As pautas à serem discutidas ainda não chegou no âmbito necessário para as devidas mudanças. Tendem à ser do âmbito da moral, ética, religiosidade, corrupção, economia entre outras. Não deixa de ser um bom debate. Contudo, esquecem que todo diálogo deve ser produzido por seres pensantes, com bom nível de percepção das reais dificuldades presentes. 



Por Jabner Gonçalves de Lima 



domingo, 15 de dezembro de 2019

Revista Diálogos - CFP | Psicologia e educação

Este número da revista DIÁLOGOS é um convite à reflexão sobre a importância da educação em suas múltiplas funções – processo social, política pública, contexto de exercício profissional da psicóloga. Para a construção de um panorama da área da educação e suas inter-relações com a Psicologia, contamos com as vozes de profissionais de todas as regiões do país que compartilharam suas opiniões e conhecimentos. 


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Abrimos a revista com um breve registro da história da psicologia escolar/educacional no Brasil, apresentada em termos de caracterização da área, percurso histórico, desafios e perspectivas futuras. Apresentamos um dos espaços de articulação das profissionais, pesquisadoras e estudantes que é Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE). A consolidação da área da psicologia escolar/educacional pode ser constatada também na realização frequente de congressos científicos, no número de dissertações e teses, na existência de grupos de pesquisa na Associação Nacional de  Pesquisae Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) e na consistente produção de conhecimento divulgada em artigos e livros. 
Compreendendo que a atuação no âmbito educacional e escolar ocorre em um contexto sociocultural específico, é importante refletirmos sobre os impactos da conjuntura social e política da atualidade, uma vez que no período recente a educação tem sofrido uma série de ataques através de cortes de recursos públicos destinados à educação básica e ao ensino superior, da perseguição a profissionais da educação, do cerceamento ao livre exercício de cátedra.
Questiona-se, por que a educação tem sido alvo desses ataques? O que a educação representa? A busca por respostas passa pela problematização da relação entre desigualdade e educação, dos impactos da militarização das escolas públicas, do homeschooling e suas consequências para o processo de desenvolvimento de crianças e adolescentes, das violências e preconceitos na escola e dos processos de medicalização da educação e da sociedade.
Essas reflexões nos apontam que a potência da educação como processo que promove desenvolvimentos e aprendizagens é o que a faz alvo preferencial desses ataques. E é exatamente por essa potência que as estratégias de resistência e luta contra as opressões passam pela educação, contexto importante de construção de consciência crítica. 
Para demonstrarmos a importância da Educação para a Psicologia, situamos a escola como contexto privilegiado de desenvolvimento humano. No entanto, para que as escolas possam incluir a todas/os, é importante compreendermos sua complexidade. Para refletirmos sobre essa questão, são apresentadas experiências de profissionais que atuam no contexto escolar e não escolar em diversas regiões do país e que podem contribuir para a construção de uma escola-mundo onde caibam todos os mundos. Destacamos a importância das políticas afirmativas e de ações de promoção do acesso e permanência de estudantes LGBT, de negros, de pessoas com deficiências como estratégia de promoção do direito à educação de todas/os

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Psicologia Escolar: Que fazer é esse?

O CFP (Conselho Federal de Psicologia), está disponibilizando em pdf gratuito o livro "Psicologia Escolar: Que fazer é esse?". Fomentando à causa da PL 3688/2000 onde o projeto de lei foi aprovado, antes sendo vetado pelo Presidente Bolsonaro depois derrubado o veto pela câmara.


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O que faz alguém escolher se dedicar a Psicologia Escolar? 
Que sonho está embutido nesta escolha? 
Que fazer será este? 
Quais são os principais desafios desse percurso? 
Será possível encontrar o sucesso? 
Mas o que é mesmo sucesso?
Este campo de atuação profissional estaria configurado?

O fato é que nos últimos anos a Psicologia passou a ser uma das profissões mais escolhidas nos processos seletivos para os cursos superiores. O número de instituições de ensino com oferta de cursos de Psicologia igualmente se ampliou. Mas a formação voltada para a área da Psicologia Escolar e Educacional não ocupa, infelizmente, lugar de destaque entre os diversos conteúdos que são previstos nas grades curriculares. Muitos destes cursos assumem a opção de ênfase nos processo educativos sem, contudo, conduzir a formação e a prática voltadas para esta área, e o argumento que surge na maioria das vezes se relaciona à escassez do campo de trabalho na educação.

A Psicologia tem como marca a ampliação da sua atuação na esfera pública, contribuindo assim para a expansão da Psicologia na sociedade e ampliando o debate sobre Direitos Humanos, saúde, assistência social, jurídica, trânsito, etc, entretanto ainda não se consolidou a política pública que conta com psicólogos e psicólogas nas equipes multidisciplinares na educação básica, tanto para as escolas da rede pública, como para as escolas da rede privada.

Acompanhar, avaliar e orientar uma atuação de psicólogos e psicólogas para a área de Psicologia Escolar e Educacional são grandes desafios na atualidade, desafios estes assumidos pela equipe gestora do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que incluiu no seu Planejamento Estratégico para a gestão do XVI Plenário ações organizadas por meio da Comissão Nacional de Psicologia na Educação (PSINAED).

A PsiNaed nasce assim buscando integrar os debates realizados anteriormente no CFP, na academia e no campo político que norteou a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) previsto para o período de 2004 à 2014, e buscou alinhar suas ações com as metas para a educação no Brasil.

São várias as estratégias utilizadas pela PsiNAed para avançar diante do panorama que se desenha para a área da Psicologia Escolar e Educacional, incluindo a realização mensal de reuniões e debates on line, a criação de um portal (psinaed.cfp.org.br), participação em eventos científicos, etc., buscando colocarem pauta temas importantes para a área. E neste contexto surge também a oportunidade de apresentar este livro com o objetivo de ampliar as reflexões sobre a prática.

Esta obra é integrada por três partes. A conexão dos textos bem como a ordem de apresentação, segue a seguinte lógica expositiva: a primeira concebe estudos teóricos voltados para o campo da Psicologia na Educação; a segunda tem como escopo abordar as questões relacionadas à educação inclusiva e a terceira parte se refere a experiências profissionais no campo. 

A primeira seção reúne uma série de textos que se propõem a realizar uma revisão teórica sobre as bases que orientam o campo da Psicologia na Educação, e assim a denominamos “Reflexões teóricas sobre a Psicologia na Educação”. Inicia no primeiro capítulo, pela atual coordenadora da comissão, professora Raquel Guzzo, com a apresentação de estudo sobre indicadores de risco e proteção subsidiando uma possibilidade de intervenção da psicologia na escola de forma crítica e emancipadora. No segundo capítulo Rosângela Francischini e Eudes Alencar com um estudo teórico baseados em Lev Vigotski e Henri Wallon nos proporcionam maior compreensão sobre as contribuições destes dois teóricos da psicologia crítica para a educação. Em seguida, no terceiro capítulo Meire Viana compartilha reflexões sobre as interfaces entre a Psicologia e a Educação visando efetuar distinção entre o fazer pedagógico e o fazer psicológico. Encerrando este bloco, e abordando um dos grandes desafios atuais deste campo, teremos a oportunidade de conhecer as avaliações do ponto de vista econômico e político, realizados por Silvana Souza e Silvia Yannoulas, que norteiam o caminhar difícil e moroso do Projeto de Lei nº 3688/2000 que prevê a criação de equipes multidisciplinares, incluindo a Psicologia, para atuação na Educação Básica. 

A segunda seção buscou reunir textos que apontam para os caminhos possíveis para o processo de inclusão no processo educativo, e o título adotado foi: “A psicologia diante dos desafios da Educação Inclusiva”. Assim, no quinto capítulo, Maria Cláudia Oliveira e Sueli Dias buscam compartilhar reflexões sobre a inclusão como um aspecto relacionado ao processo de desenvolvimento humano. Em seguida Ariadyne Luz nos apresenta no sexto capítulo, uma experiência de atuação profissional em Psicologia Escolar junto à Prefeitura Municipal de Paracuru, no litoral do Ceará.

Buscando situar o leitor com relação à realidade dos educadores com relação às questões de inclusão, Vanuza Sales e Carla Tercino sétimo capítulo compartilha estudo sobre as concepções de professores da rede pública do Distrito Federal, como um exemplo de reflexão. No oitavo capítulo, Maria Cláudia nos ilustra com relação às interfaces da Educação com o Sistema de Justiça nos eixos dos processos socioeducativos. Agora no nono capítulo se coloca em cena o desafio do processo da inclusão nas questões étnico raciais, para as quais Adna Fontenelle e Aline Melo avaliam os desafios para o cumprimento da Lei 10.649/03 e também da Lei 11.645/08, para além das questões curriculares, atingindo os processos de intervenção em Psicologia Escolar. 

Buscando apresentar experiências de profissionais da área, a terceira seção foi denominada “Compartilhando práticas em Psicologia Escolar”. Iniciando este bloco, no décimo capítulo Márcia Cipriano nos apresenta como pensar a intervenção em Psicologia Escolar a partir da reflexão sobre o trabalho docente e da contribuição da interação e afetividade no processo de ensino aprendizagem. Em seguida, no décimo primeiro capítulo, Ligia Rocha e Claisy Marinho Araújo, compartilham experiências práticas em Psicologia Escolar junto aos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFETs). Considerando que são reduzidas as experiências práticas em Psicologia Escolar no universo do ensino público, Fabíola Bra Aquino e Lorena Rodrigues, nos apresentam, no décimo segundo capítulo, uma oportunidade importante de experiência por meio de “Estágios Supervisionados”, inclusive como oportunidade de sinalizar o papel do profissional de Psicologia na Educação. E finalizando os trabalhos, no décimo terceiro capítulo se aborda um tema extremamente importante e urgente para as escolas, no qual Ana Fontes, Amanda Paiva, Clarice Devêza e Rafaela Maurício, apresentam reflexões sobre Agressividade entre pares, mas conhecido como Bulliyng, baseadas na interface da Psicanálise com a Educação. 

Convidamos assim os leitores para esta viagem sobre as possibilidades e os desafios da inserção da Psicologia no campo da Educação. Neste percurso existem sonhos que nasceram das experiências teóricas e práticas de várias regiões do Brasil. É um processo ainda em construção, mas nós que aqui representamos a PsiNAed, com o apoio do CFP, buscamos iniciar.


Meire Viana e Rosangela Francischini
Organizadoras


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Casa dos Conselhos / Pessoa com Deficiência - CMDPD Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência

O CMDPD tem sede e foro na cidade de Sinop/MT, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação, reger-se-á por este Regimento Interno e por resoluções de seu Conselho Pleno.



Dos Objetivos e das Atribuições do CMDPD

O CMDPD é um órgão consultivo, deliberativo, fiscalizador e articulador das políticas voltadas a assegurar os direitos das pessoas com deficiência.

Compete ao CMDPD:

– deliberar e orientar o Poder Executivo sobre a política municipal de apoio à pessoa com deficiência em consonância com as diretrizes das políticas estadual e nacional;
– propor a implementação de medidas e ações voltadas para a criação de programas de prevenção de deficiência, de integração social, de preparação para o trabalho, de acesso facilitado aos bens de serviço e à escola e de atendimento especializado às pessoas com deficiência física, sensorial, intelectual ou múltipla;
– estabelecer prioridades de atuação, auxiliando na definição de aplicação de recursos públicos municipais destinados ao entendimento da pessoa com deficiência;
– propor aos poderes constituídos, modificações nas estruturas governamentais diretamente ligadas à promoção, proteção e defesa dos direitos da pessoa com deficiência.
– oferecer subsídios para elaboração de leis atinentes aos interesses das pessoas com deficiência;
– pronunciar-se, emitir pareceres e prestar informações sobre fatos relacionados com a pessoa com deficiência;
- propor, com o apoio técnico do Poder Executivo, a realização de um censo no Município com a finalidade de quantificar o número de pessoas com deficiência e também de apontar às necessidades especificas de cada uma, buscando melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.
– incentivar, apoiar e promover eventos, estudos, debates e pesquisas sobre a questão das deficiências, voltadas tanto à estrutura governamental como em geral;
– promover intercâmbio com entidades públicas e particulares, organismos nacionais, internacionais e estrangeiros visando atender a seus objetivos;
– receber, de órgãos públicos, entidades privadas ou de particulares, todas as informações necessárias ao exercício de sua atividade.



Da Composição


O CMDPD será composto pelos membros a seguir especificados:

I – Um representante de cada um dos seguintes órgãos:
• Poder Executivo Municipal;
• Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação;
• Poder Legislativo Municipal;
• Secretaria Municipal de Saúde;
• Secretaria Municipal de Educação.
• Secretaria Municipal de Trânsito
• Secretaria de Obras

II – Um dos representantes indicado por cada um dos seguintes segmentos da sociedade:
• Rotary Clube;
• APAE de Sinop;
• Associação dos Deficientes Físicos de Sinop;
• Ordem dos Advogados do Brasil de Sinop;
• UNEMAT;
• UFMT.
• AENOR

sábado, 23 de novembro de 2019

Trabalho de Iniciação Científica | TIC

Com o tema: Fatores indicativos em Casos de Suspeita de Abuso Sexual em Crianças e Adolescentes. Os acadêmicos Jabner Gonçalves de Lima e Mayara da Silva Moreno apresentaram o TIC II.

O trabalho resultou na construção de um artigo que será publicado na próxima edição na revista da FASIPE. Um tema de extrema importância para atuação do profissional e para a sociedade em questão.

Veja o resumo do trabalho submetido no I Congresso de Psicologia da FASIPE


FATORES INDICATIVOS EM CASOS DE SUSPEITA DE ABUSO SEXUAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Jabner Gonçalves de Lima¹, Marli Chiarani², Mayara da Silva Moreno³

¹ Acadêmico do curso de Psicologia, Faculdade de Sinop – FASIPE/MT. E-mail: contatojabner@hotmail.com
² Professora e Orientadora – Faculdade de Sinop – FASIPE/MT. E-mail: m­_chiarani@hotmail.com
³ Acadêmica do curso de Psicologia, Faculdade de Sinop – FASIPE/MT. E-mail: jaimemorenopsb40@outlook.com

Palavras-chaves: Violência; Abuso Sexual; Criança; Adolescente.


RESUMO
De acordo com o Relatório da Situação Mundial da Infância divulgado pela UNICEF (2005), estima-se que 275 milhões de crianças e adolescentes no mundo são vítimas da violência intrafamiliar. No que se refere aos dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) 150 milhões de meninas e 73 milhões de meninos com menos de 18 anos já tiveram relações sexuais forçadas ou alguma outra forma de violência sexual ou física. Diante disso, percebe-se a importância de expor o tema e aceitar que é uma questão de saúde pública que afeta o bem-estar da vítima, família, amigos, comunidade e sociedade. A revelação do abuso sexual pode garantir as intervenções psicossociais e legais às vítimas, aos(as) agressores(as), e aos familiares. Portanto, o presente estudo é de extrema importância pois os conhecimentos aqui adquiridos poderão alumbrar o tema, tornando mais nítido os efeitos, consequências e comportamentos em situação de abuso sexual. Este estudo objetivou caracterizar a revelação, retratação, fatores indicativos em caso de suspeita de abuso sexual, suas consequências e seus direitos para a vítima. A partir de uma pesquisa bibliográfica, com livros, artigos, revistas e sites, o abuso sexual vem acompanhado de outros tipos de maus tratos como violência física ou agressão; violência psicológica ou emocional; negligência; entre outros. A notificação da violência contra a criança inaugura, também, um processo no interior do qual se desenrolam procedimentos de investigação sobre a vida em família, com vistas a subsidiar, se necessário, uma futura decisão jurídica. Para além dos reflexos na vida familiar, a notificação é um poderoso instrumento de política pública, uma vez que ajuda a dimensionar a questão da violência em família, a determinar a necessidade de investimentos em núcleos de vigilância e assistência, e ainda permite o desenvolvimento de pesquisas e o conhecimento da dinâmica da violência em família. Vê-se, assim, que o ato de notificar é um elemento crucial na ação pontual contra a violência, na ação política global e no entendimento do fenômeno. Apesar disso, muita controvérsia permeia ainda o tema, sem perspectivas de solução imediata. A violência sexual de crianças e adolescentes, além de um grave problema de saúde pública, constitui um crime violento, em decorrência das consequências físicas, emocionais, geradoras de estresse pós-traumático, entre outros comprometimentos ligados ao comportamento e desenvolvimento cognitivo e psicossocial.


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Fotos da apresentação:






































sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Material em menção ao Dia da Consciência Negra

A seguir, segue uma lista de arquivos em pdf para download em menção ao Dia da Consciência Negra no Brasil, dia 20 de novembro de 2019.



História e Cultura Africana e Afro-brasileira na educação infantil

História da África e dos Africanos

África. Áfricas. Sociedade e Reinos Africanos

Africanos Livres.A abolição do tráfico de escravos no Brasil

A Enxada e a Lança. A África antes dos Portugueses

África á Vista

Bichos da África. Lendas e Fábulas

Os Mitos Africanos no Brasil

A África está entre nós: contos africanos de Angola e Moçambique em língua Portuguesa para o ensino de base intercultural

Filosofia Africana, Medicina e Cultura Tradicional



domingo, 17 de novembro de 2019

Gênios da Modernidade: Nietzsche, Karl Marx e Sigmund Freud


Quero compartilhar com todos vocês um incrível documentário que estive assistindo essa semana. Que tem por nome: “Gênios da Modernidade: Nietzsche, Karl Marx e Sigmund Freud”.


Um trabalho excelente, disponível na Philos.TV e também no Templodeapolo.net. São apenas três episódios neles revelam tudo, sobre esses grandes pensadores, que revolucionaram o século XIX, até os dias atuais suas ideias e pensamentos permeiam a humanidade.

Episódio 01. Frederick Nietzsche




Friedrich Nietzsche quebrou os pressupostos confortáveis da religião, moralidade e ciência no século XIX. Dentro de seus conceitos mais famosos estão “vontade de poder”, "a morte de Deus" e “eterno retorno”. Sua filosofia central é a ideia de "afirmação da vida”. Suas obras tiveram um impacto profundo sobre pensadores do final do século XIX aos dias de hoje.



Episódio 02. Karl Marx



Argumentando que as mudanças históricas resultam do conflito entre a classe dominante e a dominada, Marx propõe uma nova relação entre o trabalho e o capital no século XIX, e é até hoje uma das figuras mais influentes na história da humanidade. Durante sua vida, foi um intelectual pobre e pouco conhecido, vivendo da caridade de amigos e passando seus dias lendo e escrevendo.



Episódio 03. Sigmund Freud



Sigmund Freud foi apelidado de ""Pai da psicanálise"" e, certamente, nenhuma outra exploração individual da condição humana teve um efeito tão duradouro e profundo na compreensão da psique. Seu trabalho mudou a forma como entendemos nossas vidas, bem como o funcionamento da mente humana.




Convite! Antologia Jabner Lima e Convidados | Caminhos Diversos

 Olá a todos! Tenho uma excelente notícia! Para todos aqueles que se inscreverem na ANTOLOGIA JABNER LIMA E CONVIDADOS - CAMINHOS DIVERSOS...