A pluralidade dentro do
ambiente educacional e a heterogeneidade que esse espaço proporciona é um processo comum para os
envolvidos na atividade de ensinar e aprender. Porém, pode perceber-se as
qualidades que cada indivíduo as possui. Não somos o transtorno da qual fomos diagnosticados,
apenas seria uma condição descoberta que me impossibilita de ser habilidoso em
determinada competência. No entanto, cada criança é portadora de uma inteligência
excepcional, o profissional desse espaço deve ter um sentido aguçado e
possibilitar que a mesma seja incluída com suas capacidades e onde a as
dificuldades em determinadas habilidades persistir o profissional, me refiro ao
professor regente de sala, professor AEE (Atendimento Educacional
Especializado), coordenação, direção e toda a equipe multidisciplinar como o
psicólogo, fisioterapeuta, TO (Terapeuta Ocupacional) e médico deve haver uma
sincronização do trabalho promovendo esse sujeito para ser autônomo, capaz de
estar adaptado com seus medicamentos, terapias, apoio familiar, escola para o
melhor convívio possível com seus pares.
Não podemos deixar que as diferenças
impeçam de nos relacionarmos, sermos mais participativos e adquirirmos maiores
repertórios comportamentais, compreendermos nossas emoções e nos tornarmos
melhores. A educação pode proporcionar isso. Por meio dela, as diferenças são
trabalhadas e as incapacidades do aluno deixam de existir e ele passa a exercer
um papel de construtor de seus ideais. Na escola, passa a incorporar valores
que leva para a vida toda, as regras, o lanche, aguardar o sinal bater, tudo
isso são momentos importantes que permite educar o sujeito e moldar um ser
ativo independente de seu diagnóstico.
O ser humano é constituído de
erros e acertos, tudo isso faz parte do processo de aprendizagem. Acredito que
na vida tudo é aprendizado, as nossas incapacidades revela que não somos detentores de tudo, e com
muito esforço podemos adquirir ou podemos continuar insistindo até realizar o
prodígio desde que seja se dar bem na cozinha e fritar um ovo. Qualquer
atividade a ser exercida, exige um mínimo de instrução e esforço, no final, compreendemos que
todas as indiferenças pessoais mostram diferenças coletivas.
Inclusão é compreender o sujeito na sua
subjetividade, aceita-lo e incluir dentro do espaço de direito. É sermos
humanos, ver nas diferenças as condições de aprendizado individual e grupal.
Promover a inclusão nos faz sermos melhores e melhorar o mundo, é acreditar em
quem por muitas vezes é desacreditado e rotulado. Inclusão, tira as ataduras e
remove as barreiras do ensino e aprendizado, com ela o aluno tem participação e
se torna emocionalmente compreendido por si mesmo e os outros, não importa a
sua dificuldade no aprender o importante é como você aprende. Estar disposto a
ensinar é muito mais que fazer o outro ser melhor é reciprocidade, uma troca na
qual, os dois lados saem favorecidos.
Que possamos ser pessoas compreensivas e
lutarmos pela inclusão não em palavras ou discurso bonito, mas na prática do
dia a dia, observar o mudo, surdo, o deficiente e perceber na nossa prática. O
que estamos fazendo para que o sofrimento do outro seja amenizado? Reforçarmos
comportamentos desejados desde uma simples sílaba dita por um aluno na
alfabetização pode iniciar um processo que resultara na inclusão dele com os
demais. No tempo dele, mas ele estará acompanhando no aprendizado com outros
que possuem habilidades mais desenvolvidas. Pode ser um desafio, não só trabalharmos
a inclusão com quem é incluso. Mas trabalharmos com quem precisa compreender o
que é incluir. No espaço escolar é fundamental notarmos que as diferenças não
impeçam de eu (aluno), estar junto socialmente, aprendendo e desenvolvendo
habilidades importantes para toda a vida.
Por Jabner Gonçalves de Lima
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